A gente acredita, inventa histórias, mergulha em um universo particular, faz valer planos e tentativas frustradas, que jamais se quer, passaram de um papel amontoado, guardado em uma gaveta velha, de uma cômoda qualquer. Pega um prato velho, esfrega como quem nada quer, como quem tem uma esperançazinha acessa ai dentro, um fiasco de chance de aparecer um ser qualquer, capaz de fazer valer aquilo que não foi. E nem era para ser. Mas a gente acredita, que um dia o sol há de brilhar diferente, que o caminho se acerta, que o peito para de apanhar. Então, só me resta mesmo seguir acreditado, que um dia, as coisas simplesmente resolvam acontecer.
